O show da Rainha do Pop, Madonna, nas areias da praia de Copacabana na noite do último sábado (4) foi uma festa de proporções intergalácticas, com repercussão em todo o planeta. Mais de 1,6 milhão de espectadores curtiram a apresentação de uma das mais icônicas e míticas artistas de todos os tempos, especialmente seu público LGBTQIA+.
Iconoclasta, Madonna fez uma performance que revisitou sua carreira de 45 anos, com coreografias que mencionaram de forma profana a Igreja Católica, simularam sexo e recheadas de muito beijo gay. Nem precisa dizer que a claque bolsonarista gerou uma onda ultrarreacionária de repúdio nas redes, classificando a apresentação como “culto satânico” e “incentivo à prostituição”, entre outros predicados pouco amáveis. Quem foi ao show passou a ser alvo de insultos e todo tipo de ataque insultuoso.
Te podría interesar
Mas veja só, caro leitor. Vários figurões do bolsonarismo estiveram presentes no concerto, mas um deles, em especial, foi destaque entre o público, e por dois fatores: pelo entusiasmo esfuziante com que curtia o som da diva norte-americana e por ser justamente o assessor pessoal mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), liderança máxima da horda da extrema direita brasileira.
Sim, Fabio Wajngarten estava lá, foi fotografado ao lado do governador Claudio Castro (MDB) e do senador Jorga Seif (PL-SC), outros dois ultraconservadores bolsonaristas, e até foi filmado jogando a mãozinha para o alto em meio ao fuzuê apoteótico.
Nas redes, os seguidores fanáticos do movimento extremista liderado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto não perdoaram e cobraram o antigo responsável pela Secom pelo fato de estar presente na “pouca-vergonha” conduzida pela Rainha do Pop.
Veja a cena de Fabio Wajngarten curtindo Madonna em Copacabana: