A deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (SC), usou as redes sociais nesta quinta-feira (16) para responder textos publicados na imprensa liberal que partiram pra cima das recentes decisões do governo Lula sobre os rumos da Petrobras. A mais recente, como se sabe, foi a demissão de Jean Paul Prates da presidência, que foi substituído por Magda Chambriard.
Em seu texto, Gleisi Hoffmann faz um breve relato histórico da petrolífera e lembra que, desde a sua criação, a imprensa liberal foi contra. "Vamos desenhar para os editorialistas e outros porta-vozes do mercado: 1) A Petrobrás foi criada em 1953 (contra a vontade da mídia) com dinheiro do governo federal, ou seja, do povo brasileiro. Com trabalho e talento tornou-se uma empresa estratégica para o país. 2) Apesar da entrega de boa parte de suas ações, principalmente a estrangeiros, nos governos neoliberais, o governo federal ainda é o maior acionista e tem responsabilidade sobre as políticas da estatal", destaca a deputada.
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Em seguida, Gleisi lembra que "O presidente da República é eleito pelo povo para governar o país, definir prioridades, nomear ministros e dirigentes de estatais, inclusive a Petrobrás. Se outros decidirem os rumos da empresa que pertence ao país e ao povo, aí sim teríamos uma 'intervenção'".
Posteriormente, a presidenta do PT afirma que "Qualquer acionista da Petrobrás, brasileiro ou estrangeiro, conhece essas regras. Só os ingênuos se desfazem de suas ações quando os espertos espalham o terror, para lucrar muito ali adiante".
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Sobre a tese de uma suposta intervenção do governo Lula na petrolífera, Gleisi Hoffmann relembra o repassa escandaloso da Petrobras aos acionistas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Querem saber o que foi um intervencionismo escandaloso? A mudança no estatuto feita por Bolsonaro e Guedes em 2021, garantindo aos acionistas 45% do caixa livre da empresa. Por isso a Petrobrás pagou mais de R$ 400 bilhões em dividendos em apenas 3 anos, praticamente o valor da empresa", relembra Gleisi Hoffmann.
Por fim, Gleisi Hoffmann afirma que "não adianta gritar: enquanto Lula exercer o mandato que o povo lhe conferiu, a Petrobrás será do Brasil, para servir e orgulhar o país".
Confira abaixo a íntegra do texto de Gleisi Hoffmann:
"Vamos desenhar para os editorialistas e outros porta-vozes do mercado:
1)A Petrobrás foi criada em 1953 (contra a vontade da mídia) com dinheiro do governo federal, ou seja, do povo brasileiro. Com trabalho e talento tornou-se uma empresa estratégica para o país.
2)Apesar da entrega de boa parte de suas ações, principalmente a estrangeiros, nos governos neoliberais, o governo federal ainda é o maior acionista e tem responsabilidade sobre as políticas da estatal.
3)O presidente da República é eleito pelo povo para governar o país, definir prioridades, nomear ministros e dirigentes de estatais, inclusive a Petrobrás. Se outros decidirem os rumos da empresa que pertence ao país e ao povo, aí sim teríamos uma “intervenção”.
4)Qualquer acionista da Petrobrás, brasileiro ou estrangeiro, conhece essas regras. Só os ingênuos se desfazem de suas ações quando os espertos espalham o terror, para lucrar muito ali adiante.
5)Querem saber o que foi um intervencionismo escandaloso? A mudança no estatuto feita por Bolsonaro e Guedes em 2021, garantindo aos acionistas 45% do caixa livre da empresa. Por isso a Petrobrás pagou mais de R$ 400 bilhões em dividendos em apenas 3 anos, praticamente o valor da empresa.
Não adianta gritar: enquanto Lula exercer o mandato que o povo lhe conferiu, a Petrobrás será do Brasil, para servir e orgulhar o país."