A mídia corporativa, porta-voz dos interesses do mercado financeiro, vem tentando colar a palavra "crise" na Petrobras e no governo, mesmo após a empresa alcançar um recorde de seu valor histórico no governo do presidente Lula, em 19 de fevereiro de 2024: R$ 567 bilhões.
Quando Lula assumiu, em janeiro de 2023, a Petrobras era avaliada em R$ 345,9 bilhões. Ou seja, o governo Lula aumentou o valor da Petrobras em um ano em R$ 221,1 bilhões.
Foi quando saiu a decisão da Petrobras que contrariou o mercado financeiro: a empresa decidiu não distribuir dividendos extraordinários referentes ao lucro, optando pelo pagamento mínimo.
O objetivo da Petrobras era usar o lucro para reinvestir na empresa, mas o mercado financeiro não gostou, porque isso mexia no seu bolso. E ocorreram dois movimentos de queda nas ações:
- 28 de fevereiro – queda de R$ 30 bilhões em valor de mercado depois do presidente da companhia, Jean Paul Prates, pregar “cautela” na distribuição de dividendos;
- 8 de março – queda de R$ 55,3 bilhões depois de o Conselho de Administração da Petrobras decidir não distribuir dividendos extraordinários referentes ao lucro de 2024, optando pelo pagamento mínimo. [Poder 360]
Começou então o ataque da mídia à decisão da Petrobras e por extensão ao governo Lula, de que eles estariam prejudicando a empresa.
Mentira. Na verdade, a Petrobras vai muito bem, obrigado. Os acionistas é que estavam chiando porque queriam botar a mão no dinheiro e não que ele fosse investido na empresa.
De lá para cá, foram ataques diários, com um show de "informações em off" falando na crise da Petrobras, na troca do presidente da empresa, no bate cabeça entre ministros.
Hoje, o presidente Lula tem uma reunião com o ministro Haddad para tratar, entre outros assuntos, do caso Petrobras. Um caso de sucesso transformado em crise porque acionistas tiveram seus desejos contrariados.
Qualquer que seja o resultado da reunião, a mídia comemora ter conseguido mais um desgaste do governo.
Detalhe: a Petrobras tem no dia de hoje o valor de mercado de R$ 504,94 bilhões. R$ 159,04 bilhões a mais do que valia quando Bolsonaro saiu do governo.
E vai continuar a crescer porque a "crise" é artificial, criada por acionistas contrariados e pela mídia que os vocaliza.