Nesta quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados pode revogar a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, indicado como mandante do assassinato de Marielle Franco.
A ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle decidiu se pronunciar nas redes sociais para pressionar a Câmara dos Deputados pela manutenção da prisão.
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"Foram anos e anos buscando justiça, ainda estamos nessa luta. Denúncias de interferência nas investigações, crimes, supostos envolvimentos de agentes públicos", disse.
"Nossa democracia é incompleta enquanto não houver justiça pra Mari, Anderson, e todas as vítimas de violência do Estado. A impunidade não pode ser regra, a manutenção da prisão preventiva dos mandantes deve ser mantida, a casa do povo precisa ecoar nossa grito de justiça!", continuou Anielle.
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PT E PSOL EXIGEM JUSTIÇA
O PT e o PSOL vão votar contra a soltura de Brazão, mas o problema está no centrão. "Estamos na CCJ defendendo a manutenção da prisão preventiva de Chiquinho Brazão, acusado de ser mandante do assassinato de Marielle e Anderson. É nossa obrigação não postergar as respostas que buscamos há 6 anos. A quem interessa a soltura do deputado?", disse a deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP).
O texto vai ao plenário sob ordens de Lira. União e PP, partidos da base do governo, liberaram os parlamentares para votar a favor do possível mandante.