O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) está em Bruxelas, na Bélgica. De lá, ele gravou um vídeo em que defende que a Câmara dos Deputados vote para libertar Chiquinho Brazão, o deputado federal suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL).
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que Brazão, por ser parlamentar, só poderia ter sido preso em flagrante por crime inafiançável. Além disso, ele diz ainda que a votação é uma “isca” para permitir outras prisões preventivas de parlamentares.
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“O que menos importa hoje é a liberdade individual do deputado Brazão. O que realmente importa é se vamos seguir a constituição ou se seremos reféns da nossa votação de hoje”, disse.
Centrão libera a bancada
O União Brasil e o PP resolveram liberar suas bancadas para deixar os deputados decidirem se querem ou não rejeitar a ordem de prisão contra o deputado federal Chiquinho Brazão, detido preventivamente sob a acusação de ser o mandante da ex-vereadora do Rio Marielle Franco. A decisão abre espaço para que a
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A previsão é que o plenário analise a situação do parlamentar ainda nesta quarta-feira (10).
Segundo os parlamentares, não há fundamentação que justifique a prisão em caso de flagrante de crime inafiançável, única condição a qual um congressista pode ser preso. Além disso, qualquer prisão de parlamentares ocorrida no exercício do mandato precisa ser referendada pelo Congresso Nacional.
Desmoralização
Deputados ouvidos pelo g1 disseram que há duas semanas havia segurança pela manutenção da prisão com ampla maioria, mas agora a votação está dividida.
E foi exatamente esta mudança de ânimos entre os parlamentares que levou à sinalização do governo em liberar a base nessa votação. Para Erika Hilton (SP), líder do PSOL na Câmara, uma votação contrária à prisão de Chiquinho Brazão seria "uma desmoralização total da própria Câmara".