O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma live neste domingo (7) ao lado dos filhos 02, Carlos, e 03, Eduardo, que tem como objetivo convocar seus apoiadores para uma “manifestação” no Rio de Janeiro no Feriado de Tiradentes, no final de abril. O clã aposta em aumentar o custo político da sua prisão uma vez que tem cada vez menos chances técnicas de fugir da Papuda.
Logo no começo da live, o ex-presidente comenta sobre a prisão de um dos mandantes suspeitos de assassinar Marielle Franco, dizendo que detenção de Chiquinho Brazão, que já fez várias dobradinhas com seus filhos, é “ilegal”: “Temos pessoas presas hoje em dia das ações mais inimagináveis, completamente fora do processo legal”, começa ele.
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“Quando se fala em processo legal, a Câmara de Deputados tem uma votação importante sobre a prisão de um deputado federal, e vai ter que decidir pelo processo legal. Não podemos tomar um lado agora pensando apenas individualmente no voto de cada um. Se essa prisão do parlamentar é justa ou não, deve ser mantida ou não, eu peço e repito, deve ser pelo artigo 50 da Constituição”, diz, sem citar nomes. Veja o vídeo:
Relações dos supostos mandantes do assassinato de Marielle com o clã
Os passaportes diplomáticos dados por Bolsonaro à esposa e ao filho do deputado federal é apenas um dos laços que ligam as duas famílias, que têm laços históricos com a milícia que atua na região de Rio das Pedras, na zona Oeste do Rio de Janeiro.
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"Vossa excelência é um deputado jovem e, mesmo assim, percebe-se, não somente pelas suas afirmações de hoje, mas pela sua postura em plenário, que vossa excelência procura preservar o que há de melhor, a maior instituição, que é a família. Infelizmente, há aqueles que apostam no contrário. Vejo parlamentares apresentarem projetos que visam liberar casamento de homem com homem, mulher com mulher e outras coisas. V.Exa., embora sendo jovem, ainda mantém essa postura firme, que, com certeza, é fruto da educação de seus pais, uma questão de criação", disse Brazão dirigindo-se a Flávio Bolsonaro na sessão de 4 de março de 2006 da Alerj.
O elogio ocorreu após o filho de Bolsonaro elogiar o projeto de Brazão para conceder o título de cidadão ao pastor Sebastião Ferreira, da Primeira Igreja Batista de Vila da Penha, que morreu em 2017. A dobradinha entre Brazão e Flávio Bolsonaro também se deu em diversas propostas na Alerj.
Em 2014, Brazão foi o relator do projeto de Flávio para criar o programa Escola Sem Partido no sistema de ensino fluminense. No mesmo ano, os dois atuaram juntos na Comissão de Constituição e Justiça da casa. Leia mais nesta matéria da Fórum.