A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados deu início nesta terça-feira (26) à análise do processo para admissibilidade da cassação de Chiquinho Brazão (UB-RJ) por ser o principal acusado de mandar matar a vereadora carioca Marielle Franco. No mundo político, ninguém tem muitas dúvidas de que ele perderá o mandato e passará longos anos na prisão.
No entanto, embora conte com pouquíssimos aliados, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) mostrou-se furioso com um aspecto pouco notado pelo público no último domingo (24) enquanto o noticiário transmitia passo a passo a prisão do parlamentar.
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Chiquinho e seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, desembarcaram em Brasília do avião da Polícia Federal que os levou à capital da República usando algemas, enquanto o terceiro acusado, o delegado da Polícia Civil fluminense Rivaldo Barbosa estava com as mãos livres, inclusive à mostra e se apoiando no corrimão instalado na aeronave para decida dos ocupantes.
Lira é um dos mais notórios integrantes da Câmara a advogar em nome das regalias e “direitos” dos deputados federais e o ato teria o deixado contrariado, gerando reclamações de bastidores, segundo reporta o colunista Lauro Jardim, do diário carioca O Globo.