Os acusados de serem os mandantes e um cúmplice do assassinato da vereadora Marielle Franco foram presos neste domingo, 24 de março de 2024. Desde a época do crime já se sabia do envolvimento do deputado federal Chiquinho Brazão (UB-RJ) e de seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ. A surpresa foi o envolvimento do ex-delegado-geral da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, nomeado pelo então interventor federal no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, em decreto assinado no dia 13 de março de 2018, um dia antes do assassinato. Barbosa foi afastado do cargo pelo então governador Wilson Witzel, que, em 2021, já fora do cargo, declarou que havia sido perseguido e massacrado por Jair Bolsonaro por investigar a fundo o assassinato da vereadora do PSOL.
Ainda há muitas perguntas em aberto neste caso que precisam ser investigadas a fundo.
Confira a análise de Renato Rovai, editor da Fórum.