O relatório da Polícia Federal (PF), além de apontar Domingos Brazão como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, também mostrou que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) já chegou a ameaçar matar os familiares de um colega de trabalho.
Segundo a PF, Brazão ameaçou matar o neto, o filho e o próprio conselheiro José Maurício Nolasco se ele fechasse um acordo de delação premiada em 2017.
Te podría interesar
“Se ele fizer isso, ele morre. Eu começo por um neto, depois um filho, faço ele sofrer muito, e por último ele morre”, disse. Na época, o Ministério Público Federal (MPF) e a PF deflagravam a Operação Quinto do Ouro, que apurava um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e no Tribunal de Contas.
Brazão chegou a ser preso naquele ano, de forma cautelar, junto com o presidente do TCE, Aloysio Neves, e os conselheiros José Maurício Nolasco, José Gomes Graciosa e Marco Antônio Alencar.
Te podría interesar
Em delação premiada, José Lopes de Carvalho Júnior, também conselheiro, afirmou que Nolasco, durante almoço antes da prisão, chegou a considerar a possibilidade de fechar uma delação premiada após sair na imprensa que ele tinha recebido vantagens indevidas de um executivo da Andrade Gutierrez.