A defesa de Jair Bolsonaro (PL) está buscando a autorização de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o ex-presidente possa viajar a Israel. O pedido surge após o recebimento de uma carta assinada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convidando-o para visitar o país.
No entanto, Bolsonaro enfrenta restrições desde fevereiro, quando foi obrigado a entregar seu passaporte, impedindo-o de deixar o Brasil. O advogado Fábio Wajngarten, integrante da defesa do ex-presidente, informou à CNN que a petição ao STF incluirá detalhes como a data de ida e volta, além da programação planejada durante a estadia em Israel. Isso inclui visitas a famílias de reféns, locais de ataques e túneis do Hamas.
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O convite de Netanyahu foi anunciado por Bolsonaro durante um discurso em Salvador (BA). O ex-presidente revelou que, além da visita tradicional, o convite também incluía a oportunidade de visitar o local onde ocorreu o festival de música eletrônica bombardeado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Esse evento foi um marco que intensificou as ações israelenses na Palestina.
"Recebi há pouco uma carta do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, me convidando para visitar o seu país e ir àquela região do conflito. Ou melhor, do massacre, da covardia, a região do terrorismo praticado pelo Hamas contra Israel", declarou Bolsonaro ,em seu pronunciamento, compartilhado em vídeo nas redes sociais, com a bandeira de Israel ao fundo.
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Apesar do entusiasmo demonstrado pelos seguidores presentes, Bolsonaro permanece impossibilitado de deixar o país devido à retenção de seu passaporte pela Justiça brasileira desde fevereiro deste ano. O desdobramento da solicitação ao STF agora aguarda decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Veja o vídeo: