O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa os atos terroristas do 8 de janeiro, votou, neste sábado (3), pela condenação do pastor Jorge Luiz dos Santos a 17 anos de prisão por tentativa de golpe.
Além da pena, o voto do magistrado determina que o pastor pague, junto com os outros condenados, R$ 30 milhões de indenização por dano moral coletivo.
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O julgamento está ocorrendo no formato virtual e foi aberto nesta sexta-feira (2). Os outros dez ministros do STF ainda votarão.
O pastor está preso preventivamente em Brasília por 13 meses, desde o 8 de janeiro de 2023. O ministro rejeitou dois pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR) que recomendavam a liberdade provisória.
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Prisão na pandemia
Jorge Luiz dos Santos é presidente da Igreja Evangélica Amor de Deus João 3:16, de Itaverava, Minas Gerais. O pastor participou da invasão das sedes dos três poderes, no início de 2023. Ele já havia sido preso durante a pandemia de Covid-19.
No momento mais agudo da doença, com altíssimo número de mortos, ele se negou a cumprir as restrições impostas pelo governo de Minas Gerais como medida de segurança para a população. Santos manteve sua igreja aberta, mesmo sendo proibido na Onda Roxa do Plano Minas Consciente.