Escondido em sua casa de praia em Angra dos Reis, no litoral fluminense, Jair Bolsonaro (PL) não se pronunciou sobre os atos democráticos que marcaram um ano da tentativa de golpe levada a cabo por seus apoiadores no 8 de janeiro de 2022.
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No entanto, Bolsonaro escalou o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, para desferir ataques aos atos promovidos pelo governo Lula e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mirando em seu alvo preferencial: Alexandre de Moraes.
Nas redes sociais, Costa Neto divulgou nota sobre "o que eu penso sobre o 8 de janeiro de 2023", desferindo uma série de ataques a Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um dos responsáveis por condenar Bolsonaro à inelegibilidade.
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No texto, Costa Neto minimiza as recentes revelações de Moraes - entre outras, a de que parte dos bolsonaristas queriam enforcá-lo na Praça dos Três Poderes - e enfatizou a versão de Bolsonaro de que não houve tentativa de golpe.
"Será que temos um ministro que queira se proteger ou talvez se promover com esse julgamento [dos atos golpistas]? Será que, para se defender, começou a dizer o absurdo de que os manifestantes, munidos de pedaços de pau, queriam dar um golpe? Que golpe? Quantos tanques de guerra tinham lá? Quantos morreram? Quem agrediu quem? Dar uma pena de 17 anos para um manifestante é justiça ou vingança?", disparou Costa Neto.
Seguindo a narrativa bolsonarista, Costa Neto ainda defendeu a anulação de todas os processos contra os golpistas alegando que Moraes é "parte envolvida no processo".
"Ele mesmo se colocou como vítima. Então como uma vítima pode assumir um papel de juiz e julgar alguém? Dessa forma, fica claro que todos esses julgamentos devem ser anulados", afirma.
https://twitter.com/CostaNetoPL/status/1744323513756864735