Comarci Nunes Filho é um dos três diplomatas que estavas presentes na reunião em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tramou um golpe de Estado junto com vários ministros e auxiliares.
Surpreendentemente, ele havia sido transferido do setor de imprensa do Itamaraty em dezembro do ano passado, para trabalhar na Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Te podría interesar
Assim que foi descoberto, o Palácio do Planalto decidiu dispensar Comarci. Ele coordenava a equipe de audiovisual que faz a preparação e a cobertura das ações do G20 dentro e fora do Brasil.
Segundo reportagem do “Correio Braziliense”, além de Comarci, também estavam na reunião o então secretário-geral do Itamaraty, Fernando Simas Magalhães, que estava representando o chanceler Carlos França, e o embaixador André Chermont de Lima, à época chefe do cerimonial da presidência.
Te podría interesar
O que disse a Secom
Em nota, a Secom afirmou: “Comarci Nunes Filho é do quadro do Itamaraty e foi convidado a integrar a equipe da Secom que trabalha no G20, mas isso ainda não tinha sido efetivado. Diante das novas informações ele não irá para essa equipe.”
O diplomata, por sua vez, disse à Globonews que “era assessor do embaixador Fernando Simas” e tinha como função “acompanhá-lo nas reuniões em que ele fosse”.
Comarci chegou a cumprir expediente no Palácio do Planalto e no prédio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) no Rio de Janeiro, que tem sido usado pela equipe do G20.
Com informações do g1