A Polícia Civil do Distrito Federal já sabe onde e o que comprou, em termos de explosivos, o terrorista bolsonarista Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, que morreu na quarta-feira (13) durante um atentado que pretendia mandar pelos ares o Supremo Tribunal Federal. O valor desembolsado pelo extremista também já foi descoberto pelas autoridades.
A investigação do violento episódio com motivação política mostra que o seguidor fanático do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi a uma casa de fogos de artifício em Ceilândia, no próprio DF, local onde estava morando, e pagou R$ 1.500 por várias caixas de rojões e bombas, em duas compras diferentes, sendo a primeira de R$ 250 e a segunda de R$ 1.250.
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“No dia que ele veio buscar essa tocha maior, eu notei ele assim um pouco preocupado, olhava pra trás, olhava pros lados... Ele disse que era um evento, que o pequenininho [explosivo] não ia pegar bem, [então ele] queria uma coisa mais bonita pra turma dele lá. Não falou local, não falou mais nada”, contou à reportagem da TV Globo Fernando Barramansa, proprietário do comércio que atendeu o terrorista.
O lojista, que trabalha regularmente e não cometeu qualquer crime ao vender os explosivos, revelou ainda que Tiü França parecia estranho e meio apreensivo, com um comportamento incomum.
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“Eu falei com ele que se eu passasse o cartão de todo jeito eu tinha que tirar a nota fiscal. Ele falou não, não precisa de nota... Outra coisa que percebi é que ele não parou o carro na porta da loja. Tenho estacionamento muito amplo, não vi o carro dele”, acrescentou o comerciante.
A Polícia Civil do DF já informou que o extremista usou o material comprado para confeccionar bombas ainda mais potentes, por meio de modificações. Na prática, ele extraia a pólvora dos fogos de artifício e produzia explosivos mais fortes e agressivos.