Já são cinco anos sem ele e agora, em 2024, a possibilidade de retorno fez o assunto bombar nas redes sociais e nas rodinhas de conversas no trabalho e entre amigos. Estamos falando do horário de verão, um mecanismo que torna o “dia” mais longo e que foi implantado religiosamente no país a partir de 1985, quando os relógios passaram a avançar os ponteiros em uma hora.
Suspenso no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), a volta do horário de verão passou a ser cogitada no segundo ano da gestão do presidente Lula (PT), despertando alegria e fúria em muita gente, já que o tema divide radicalmente opiniões entre os brasileiros.
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Nesta terça-feira (8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou ao assunto após duas semanas de silêncio do governo federal. Ele explicou que a decisão oficial virá até a próxima semana, mas que há uma condição para que o horário de verão seja retomado no país.
“Estou levando ao limite as discussões para ver se [a volta do horário de verão] precisa mesmo ser esse ano ou se nós podemos esperar o período chuvoso e ver os volumes de chuvas que vamos ter, se forem altos... Se formos abençoados com chuvas, aí a gente até evita a necessidade da decretação do horário de verão”, começou explicando o chefe da pasta.
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“Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, completou o ministro, deixando claro que apenas se o período chuvoso não ocorrer como o previsto é que o horário de verão voltará ainda este ano.
No caso do retorno em 2024, o governo do presidente Lula prevê uma economia de R$ 400 milhões, conforme um levantamento elaborado pelo Operador Nacional do Sistema (NOS). Na hipótese do horário de verá voltar apenas em 2026, o Planalto estima que essa economia seria muito maior, da ordem de R$ 1,8 bilhão a cada ano, já que até lá o uso das energias solar e eólica será expandido.