O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), vem sendo acusado por usuários das redes sociais de ter "comprado votos" de deputados para aprovar a privatização da companhia de água e saneamento do estado, a Sabesp. O projeto que autorizou a venda da empresa foi aprovado na Assembleia Legislativa (Alesp) em dezembro de 2023 em sessão tumultuada e marcada por violência.
Nesta quinta-feira (26), a expressão "Mensalão do Tarcísio" consta na lista de assuntos mais comentados da rede X (antigo Twitter). Trata-se da repercussão de uma reportagem publicada no dia anterior pela Agência Pública que aponta liberação desigual de emendas parlamentares, por parte do governo do estado, a parlamentares, de acordo com suas posições no projeto de privatização da Sabesp.
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Segundo a reportagem em questão, Tarcísio Gomes de Freitas liberou 5 vezes mais emendas a parlamentares que votaram a favor da privatização da Sabesp. Os que votaram “sim” para privatizar a companhia receberam, em média, R$ 5 milhões. Já os que votaram contra a privatização receberam cerca de R$ 1 milhão cada. A íntegra do levantamento pode ser conferida aqui.
Em nota, a secretaria de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, responsável pela liberação das emendas, informou que o “governo estabeleceu, conforme já anunciado, R$ 11 milhões para parlamentares da base e R$ 5,5 milhões para a oposição nas indicações parlamentares em 2023. Essas indicações são realizadas com total transparência e podem ser consultadas em detalhes no site do governo”.
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Para boa parte dos usuários das redes sociais, entretanto, a liberação de emendas de forma desigual, de acordo com o voto na privatização da Sabesp, configuraria "compra de votos".
Confira a repercussão