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Abin de Bolsonaro espionou Moraes e Gilmar procurando elos com PCC

Inteligência queria colar ministros do Supremo à facção criminosa em trama golpista

Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes estavam na mira da AbinCréditos: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Uma reportagem da jornalista Natália Portinari, do UOL, revelou que a Abin de Jair Bolsonaro liderada pelo policial federal e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-DF) espionou os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes para associá-los ao PCC.

Baseados em uma fake news de que Alexandre de Moraes teria ligações com o grupo, Ramagem e seus asseclas da Abin bolsonarista passaram a espionar os ministros do Supremo.

Foram encontrados documentos escritos que falam sobre um arquivo chamado "Prévia Nini.docx", cujo conteúdo remete à tentativa de associar deputados federais, bem como Exmo. Ministro Relator Alexandre de Moraes e outros parlamentares à organização criminosa PCC”, afirma a Procuradoria Geral da República.

“O arquivo ‘Prévia Nini.docx’ mostra a distorção, para fins políticos, da providência, indicando a pretensão última de relacionar a advogada Nicole Fabre e os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC, alimentando a difusão de fake news contra os magistrados da Suprema Corte”, completa o documento.

Além de Moraes e Mendes, também foram espionados ilegalmente Rodrigo Maia, Joice Hasselmann e a promotora do caso Marielle Franco,  Simone Sibilio, que coordenava a força-tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

 

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