O Ministério Público de São Paulo está investigando o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) e seu secretário de saúde Luiz Carlos Zamarco por improbidade administrativa em um caso de superfaturamento de armadilhas de mosquito.
O chefe do executivo e pleiteante à reeleição pagou R$ 400 por unidade de armadilha de disseminação de inseticidas contra o mosquito da dengue para a empresa Biovec Comércio de Saneantes.
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Foram gastos R$ 8 milhões de reais por 20 mil unidades do equipamento.
O problema é que a Fiocruz vende um equipamento similar por simples R$ 10. Ou seja, Nunes pagou 40 vezes mais pelo produto.
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A denúncia foi apresentada ao Ministério Público pelo vereador Toninho Vespoli (Psol).
A abertura do inquérito do MPSP afirma que, “evidenciado o interesse público, o aprofundamento da investigação é imprescindível para apurar possível prejuízo ao erário e a violação de princípios constitucionais da administração pública, como a legalidade e a transparência”.
Através do X, antigo Twitter, o vereador Toninho Vespoli denunciou a gestão Nunes. "Possivelmente o paulistano esteja diante de um dos governos mais corruptos da nossa história. São centenas de contratos emergenciais! São centenas de contratos colocados em sigilo!", afirma.
“O prefeito, que goza de um dos maiores caixas da história da cidade, é, também, o gestor que pode estar lesando sobremaneira o município", completou Vespoli.