O procurador-geral da República Augusto Aras publicou um texto nas redes sociais criticando duramente a Lava Jato. O chefe do Ministério Público indicado por Bolsonaro, acusado de ter "destruído" a operação, alegou que o "modus operandi" de Dallagnol e Moro "ceifa vidas".
O mandato de Aras acaba neste mês, e o presidente Lula deve indicar um novo nome para a Procuradoria-Geral da República em breve.
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Em seu texto nas redes sociais, o procurador detonou os efeitos da Lava Jato para a sociedade brasileira. O texto vem após a dura decisão de Dias Toffoli que criticou a LJ e anulou as provas obtidas pela operação.
"Viva o Brasil", abriu Aras.
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"Enfrentamos nos últimos 4 anos um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança", continuou.
"Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu "modus operandi" que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional", disse Aras de maneira enfática.
"Nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de justiça. Só com equilíbrio institucional, respeito ao limite de cada Poder e a nossa Lei Maior, teremos um Brasil fraterno", completou o futuro ex-procurador Geral da República.