A CPMI dos Atos Golpistas instaurada no Congresso Nacional decidiu que os sigilos telemáticos, telefônicos e bancários de Mauro Cid, Anderson Torres e do general Carlos José Russo Assumpção Penteado, ex-número 2 do GSI durante a gestão do general Augusto Heleno.
Até o momento, o Coaf tinha produzido relatórios sobre as movimentações financeiras de Cid, mas não aberto completamente o sigilo bancário do ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
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Ele está envolvido no escândalo de falsificação das carteirinhas de vacinação do ex-presidente, nas supostas rachadinhas para Michelle Bolsonaro, além de envolvimento em possíveis movimentações golpistas e no esquema das joias.
Anderson Torres, que fez parte do governo Bolsonaro na condição de ministro da Justiça e era Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal durante o 8 de janeiro, terá o seus sigilos telefônicos e telemáticos quebrados.
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O general Carlos José Russo Assumpção Penteado terá seus sigilos telefônico e telemático quebrados pela suspeita de sua colaboração com outros membros do GSI para sabotar a ação das autoridades no dia 8 de janeiro.
Um inquérito policial militar aberto recentemente apontou que existem "indícios de responsabilidade" da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI. Desde janeiro, a Fórum tem mostrado que o Gabinete de Segurança Institucional sob gestão Heleno concentrava figuras golpistas e radicais, podendo ser um dos centros nervosos do golpe contra Lula.
Além disso, mais 60 relatórios de Inteligência Financeira – documentos produzidos pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) - serão liberados para a CPMI a pedido da relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).