Acuado em mais uma investigação da Polícia Federal (PF), dessa vez sobre as acusações do hacker Walter Delgatti Neto sobre a missão que lhe foi dada para invadir o sistema das urnas eletrônicas, em conluio feito pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), Jair Bolsonaro (PL) deve usar a estratégia recorrente de se acovardar e se esconder.
ENTENDA: Ação da PF contra Carla Zambelli e Delgatti mira prisão de Bolsonaro
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Segundo Lauro Jardim, no jornal O Globo, Bolsonaro não só vai se calar sobre a "encrenca em que Carla Zambelli se meteu", como deve ficar sem qualquer agenda pública nos próximos dias.
Aliados do ex-presidente teriam o aconselhado a se recolher e não falar sobre o assunto, nem mesmo nas redes sociais.
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Outra recomendação é para que ele não ataque Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e esqueça o ministro "por uns tempos".
Na mira da PF
A delação premiada negociada por Walter Delgatti Neto vai implicar diretamente Bolsonaro no caso, complicando ainda mais a situação jurídica do ex-presidente.
Bolsonaro deve ser convocado pela PF para depor sobre a investigação. Esta será a quinta vez que o ex-presidente será ouvido em investigações pela PF.
O ex-presidente foi citado na página 17 da decisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a respeito do pedido de prisão de Delgatti.
Moraes destaca o depoimento dado por ele à PF, no qual diz “que a deputada Carla Zambelli esteve envolvida nos atos do declarante, sendo que o declarante, conforme saiu em reportagem, encontrou o ex-Presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Alvorada, tendo o mesmo lhe perguntado se o declarante, munido do código-fonte, conseguiria invadir a urna eletrônica”.