O depoimento do ex-ministro da Justiça Anderson Torres à CPMI dos Atos Golpistas será realizado no dia 8 de agosto. Como é uma convocação, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na data em que bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro, Torres está obrigado a comparecer.
Para os integrantes da comissão, Torres é um dos principais personagens para explicar a invasão às sedes dos Três Poderes. No dia dos ataques, ele ocupava o chefiava a segurança pública da capital federal e estava de férias nos Estados Unidos durante o quebra-quebra bolsonarista.
Te podría interesar
Ao voltar para o Brasil, o ex-ministro chegou a ser preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi solto quatro meses depois e cumpre medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
CPMI retorna do recesso
A CPMI dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro retoma os trabalhos, após recesso, nesta terça-feira (1º), com reunião marcada para as 9h. Na pauta, o depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cunha ocupava o cargo de diretor da agência no dia 8 de janeiro, quando ocorreu a depredação de prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Ele deixou o cargo no início de março.
Te podría interesar
Foram apresentados cinco requerimentos para a convocação de Saulo da Cunha. Um deles é o do senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Conforme o requerimento (REQ 944/2023), o depoimento de Cunha é importante, pois a Abin “produziu diversos alertas sobre riscos de um ataque a prédios públicos de Brasília, inclusive na véspera das invasões e depredação de patrimônio público no domingo”.
Composta por 16 senadores e 16 deputados, a CPMI foi criada para investigar os atos de ação e omissão ocorridos em 8 de janeiro de 2023, nas sedes dos Três Poderes da República, em Brasília. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) é a relatora da comissão, que tem o deputado Arthur Maia (União-BA) como presidente.
Com informações da Carta Capital e da Agência Senado