Jair Bolsonaro (PL) resolveu entrar com processo por calúnia contra Walter Delgatti Neto após o "hacker de Araraquara" revelar detalhes de sua contratação pelo ex-presidente para tentar invadir as urnas eletrônicas e orientar militares sobre uma mentirosa fraude no sistema de votação.
Segundo o advogado Paulo Cunha Bueno, Bolsonaro se mostrou "indignado com as declarações mentirosas, irresponsáveis e evidentemente dirigidas do senhor Delgatti, razão porque houve por bem promover a queixa por crime de calúnia".
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Na ação, a defesa do ex-presidente afirma que Delgatti teria disseminado fatos "manifestamente mentirosos" e lesionado a honra de Bolsonaro.
"O Querelado [Delgatti] imputou ao Querelante [Bolsonaro], em sua oitiva realizada na CPMI dos atos de 8 de Janeiro de 2023, o delito de realizar interceptação telefônica ou telemática sem autorização judicial, [...] ciente da falsidade da imputação formulada", diz a petição protocolada no 3º Juizado Especial Criminal de Brasília, vinculado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
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Ariovaldo Moreira, advogado de Walter Delgatti, afirmou que ainda não foi notificado do processo movido por Bolsonaro.
Com informações de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
