Tenente coronel do Exército que fazia parte da segurança de Lula no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), André Luis Cruz Correia foi exonerado do cargo do cargo no último dia 16 de agosto após vir à tona que o militar participava de grupo de WhatsApp com apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que pregavam um golpe de Estado.
Correia atuava na segurança direta de Lula e chegou a viajar com o presidente para Bruxelas, na Bélgica, para o encontro de líderes de países do Mercosul e União Europeia, que aconteceu em julho.
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O tenente coronel foi levado ao GSI por meio de portaria de 5 de abril de 2023 assinada pelo então secretário-executivo do GSI, general Ricardo José Nigri.
Nigri trabalhou como assessor do general Eduardo Villas Bôas entre 2016 e 2019 e era próximo do ex-ministro do gabinete, general Augusto Heleno. Ele foi exonerado do GSI no mesmo mês de abril de 2023.
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Antes de ser deslocado para o GSI, Correia atuou no Comando de Operações Especiais do Exército em Goiás. Depois de concluir a Escola do Estado Maior, o tenente-coronel foi designado como oficial de Operações do Comando da 6ª Região Militar, responsável pelos estados de Sergipe e Bahia.
O militar é alvo de um requerimento do deputado Rafael Brito (MDB-AL) para prestar depoimento à CPMI dos Atos Golpistas.