A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) vai lançar uma contraofensiva jurídica contra Walter Delgatti Neto, hacker da Vaza-Jato que afirma ter recebido mais de R$ 40 mil de assessores da parlamentar para invadir sistemas do sistema judiciário brasileiro.
A partir de agora, a defesa da parlamentar vai abrir ações contra Delgatti, que era contratado como prestador de serviço do gabinete de Zambelli, por "falsa comunicação de crime" e "calúnia".
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De acordo com o advogado de Carla Zambelli, Daniel Bialski - que também defende Michelle Bolsonaro - não houve "pagamento para fraudar urna, para tentar criar um mandado de prisão em nome do ministro Alexandre de Moraes".
A tentativa da defesa da parlamentar é se esforçar para invalidar Delgatti como depoente, tentando descredibilizá-lo como testemunha.
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"Como eu disse, ele cria fatos. Isso é dito pela Polícia Federal, isso é dito pelos juízes --ele está respondendo processos--, pelo Ministério Público Federal. Não somente porque ele é um hacker, mas porque ele [...] inventa fatos, caluniar, difamar, acusar pessoas de crimes que ele sabe que elas não cometeram. Inclusive, [...] eu estou finalizando um documento nesse sentido, para pedir que ele seja também investigado e, futuramente, processado por falsa comunicação de crime, porque ele está envolvendo ela em um crime que ela não tem envolvimento, e também por calúnia", disse.
Ainda de acordo com Bialski, "enxerta na história dele fantasias maravilhosas que fazem muito bem aos ouvidos daqueles que não gostam daquelas pessoas".
Vale ressaltar que Delgatti afirmou que tem provas factuais de todos os fatos relatados à CPMI dos Atos Golpistas realizada no último dia 17 de agosto.