Na manhã desta terça-feira, 16 de agosto, diversos estados brasileiros registraram uma queda de energia, o que acabou sendo classificado como um apagão.
Por meio de uma nota, o Ministério de Minas e Energia informa que, "a partir de dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), uma ocorrência na rede de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) interrompeu 16 mil MW de carga em estados do Norte e Nordeste do Brasil nesta terça-feira, 15 de agosto. Estados do Sudeste também foram afetados".
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Além disso, a nota do ministério também afirma que a interrupção ocorreu devido à abertura, às 8h31, da interligação Norte/Sudeste, e as causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas. A recomposição já foi iniciada em todas as regiões e até às 9h16, 6 mil MW já foram recompostos. A equipe do MME está trabalhando para que a carga seja plenamente restaurada o mais breve possível".
Críticas à privatização
Diante desse quadro, uma série de figuras do cenário político foi às redes sociais para relacionar o apagão ao fato de a Eletrobras ter sido privatizada em 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Quem ressurgiu para criticar a privatização da estatal foi o pedetista Ciro Gomes, mas, em vez de responsabilizar a gestão federal anterior, culpou o governo Lula (PT) pelo apagão.
Em resposta, a primeira-dama Janja Silva foi às redes sociais para rebater tal ataque e lembrar que a Eletrobras foi privatizada em 2022.
O comentário de Janja causou incômodo entre alguns setores do governo, que não gostaram da crítica da primeira-dama.
Mas o que Janja pensava sobre a Eletrobras em 2021? Pois bem, internautas resgataram um tuíte da primeira-dama onde ela faz campanha contra a privatização da estatal.
"A privatização da Eletrobras representa um ataque à soberania e segurança nacional do Brasil. Junte-se a nós na luta contra a privatização. É momento de salvar vidas no Brasil, não de pautar a venda de um patrimônio do povo brasileiro", escreveu Janja em uma postagem em seu perfil no Twitter, em 2021.