Com renda familiar que ultrapassa R$ 100 mil mensais - incluindo o salário pago pelo PL a Michelle Bolsonaro - e um patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ultrapassa os R$ 2 milhões, Jair Bolsonaro (PL) protagoniza um dramalhão na peça jurídica apresentada pela defesa para tentar desbloquear parte dos R$ 500 mil confiscados pela Justiça para pagar multas referentes à falta de uso de máscaras na pandemia.
Na ação, a advogada Karina Kufa, que faz a defesa do ex-presidente, afirma que o bloqueio nas suas contas bancárias atingiu “verba de caráter alimentar”. Ou seja, segundo a defesa, Bolsonaro não teria dinheiro para sustentar a família diante do bloqueio de suas contas.
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Na tentativa de liberar o bloqueio, Bolsonaro ofereceu um dos imóveis do clã, um apartamento localizado na região sudoeste de Brasília. Na ação, a advogada anexou diversos anúncios de imóveis similares na região, que estão vendidos por valores entre R$ 1,2 milhão a R$ 2 milhões.
No total, Bolsonaro deve ao Estado de São Paulo o valor de R$ 1.062.416,65 pelo não uso de máscara durante a pandemia de Covid-19. Por causa da dívida, a Justiça bloqueou R$ 500 mil do patrimônio do ex-presidente, que ainda tem recebido dinheiro dos apoiadores por meio de vaquinha nas redes sociais.