A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, pelo menos na aparência, se mostra inabalável diante de uma série de denúncias de suspeitas de corrupção que envolvem o seu nome. Prova disso é que em suas redes sociais ela segue na missão de divulgar "jóias" e suas atividades no PL.
Nesta sexta-feira (28), foi revelado que a empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais, investigada por suspeita de fazer transferências para pagamentos de contas pessoais de Michelle Bolsonaro e da família dela, recebeu R$ 16,6 milhões e desembolsou o mesmo valor, totalizando uma movimentação de R$ 32,2 milhões entre janeiro de 2020 e o fim de abril deste ano, em uma movimentação incompatível com os recursos, conforme dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) entregues à CPMI dos Atos Golpistas.
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“Chama atenção a aparente incompatibilidade entre o porte/estrutura, vis-à-vis o volume transacionado a crédito no período analisado, o que supostamente pode demonstrar que cliente esteja utilizando a conta para transacionar recursos provenientes de atividades não declaradas”, diz o relatório do Coaf sobre a empresa, que também é alvo de investigação no Tribunal de Contas da União.
Mas, em vez de replicar tais acusações e suspeitas que pairam sobre a sua vida, Michelle Bolsonaro prefere usar suas redes para atacar programas do governo Lula (PT) e espalhar fake news de que o Pix foi criado pela gestão Bolsonaro, seu marido.
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No entanto, o fato é que o Pix, modelo de transação financeira que já é o mais utilizado pelos brasileiros, foi desenvolvido entre 2016 e 2018, ou seja, antes de Jair Bolsonaro assumir a presidência da República.
Porém, a ex-primeira-dama compartilhou em seu Instagram fake news sobre o assunto. Confira abaixo: