Em sua delação premiada à Polícia Federal, o ex-policial militar Élcio de Queiroz confessou ter participado do assassinato de Marielle Franco junto de Ronnie Lessa, Maxwell Simões Correia e Edmilson Barbosa dos Santos.
Em seu depoimento, o policial apontado como membro de uma organização criminosa revelou que, em 2017, Ronnie Lessa já havia tentado cometer o mesmo crime contra a vereadora do PSOL.
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Ronnie Lessa confessou, na virada do ano de 2017, que tinha agido para “pegar a mulher que estavam monitorando há alguns meses”.
Porém, por conta de uma falha mecânica no carro, o crime não teria sido realizado em 2017. Maxwell, bombeiro que foi preso hoje e também estava envolvido no crime, afirmou que o carro “deu problema” e “falhou”, mas Lessa não acreditou na versão.
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Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, agora a missão dos investigadores é entender por que Marielle Franco foi assassinada e estava sendo "monitorada" por Ronnie Lessa.
Ele está preso desde março de 2019, apontado como o principal suspeito da morte da vereadora em 14 de março de 2018. Lessa morava no Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, e tinha como vizinho direto o ex-presidente Jair Bolsonaro. Jair Renan, filho do presidente, namorou uma das filhas de Lessa.