O pastor e deputado bolsonarista Marco Feliciano (PL-SP) entrou em desespero após tomar conhecimento da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por 5 votos a 2, condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e o tornou inelegível até 2030.
Descompensado, Marco Feliciano, antiga liderança do fundamentalismo brasileiro, foi às redes sociais com o objetivo de encontrar um "culpado" pela condenação de Bolsonaro. Para o pastor, a culpa é da imprensa, que acha que tudo está normal.
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"MP pedindo o fechamento da JOVEM PAN; democracia relativizada; presos políticos; direitos políticos cassados; presidente do ???? se orgulhando de ser comunista; É sério que a grande imprensa, protetora da democracia, acha tudo isso normal?", lamentou o pastor e deputado Marco Feliciano.
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Bolsonaro inelegível
Com os votos de Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, presidente e vice da corte, acompanhando o relator, e Kássio Nunes Marques abrindo divergência, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria e tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, ou seja, até 2030.
Em seu voto, o ministro e presidente da Corte eleitoral, Alexandre de Moraes, classificou o encontro com os embaixadores como algo “totalmente eleitoreiro” e com o objetivo de “instigar o seu eleitorado contra o sistema eleitoral do Brasil”.
Durante seu voto, Alexandre de Moraes fez questão de ressaltar que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão, ataque à democracia, liberdade de expressão não é ataque ao poder judiciário, principalmente por um presidente da República candidato à reeleição”.
Assim como relator do caso, Moraes também fez menção a Teoria do Caos e, especificamente, ao livro “Engenheiros do Caos”, que analisa a tática da extrema direita em utilizar os meios de comunicação e ataques massivos de fake news para substituir a realidade pela mentira e construir uma suposta coesão entre o seu eleitorado. “Isso faz com que a desinformação chegue ao eleitorado. Isso é usado em nível nacional e internacional [...] todos os elementos que caracterizam o abuso de poder político estão presentes”.