Na semana em que se viu acuado diante da iminente cassação de seus direitos políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro (PL) começou a rever sua decisão sobre uma possível candidatura de Michelle Bolsonaro (PL) à Presidência em 2026.
Mesmo que seja considerado inelegível pela corte eleitoral, Bolsonaro pretende não desistir - ao menos publicamente - de reverter o resultado para concorrer à Presidência nas próximas eleições. E já admite que deve apoiar Michelle ao menos para disputar uma vaga ao Senado.
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No entanto, a ex-primeira-dama e atual presidenta do PL Mulher - cargo que lhe foi dado para, entre outros, aumentar o rendimento da família -, parece querer alçar voos mais altos.
Em ato para empossar a deputada federal Silvia Cristina como presidenta do PL Mulher em Rondônia, Michelle Bolsonaro mirou Lula em seu discurso e saiu em defesa do "agro", no estado que é berço de muitos ruralistas que financiaram a tentativa de golpe em 8 de Janeiro.
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Em sua fala, Michelle alfinetou uma das principais promessas de campanha de Lula - que vem sendo cumprida - das famílias terem recursos para retomar o churrasco de picanha com cerveja aos finais de semana.
"Olha só... Olha só... Sem o agro, a gente não vai ter aquela farofinha, que vem da mandioca, para passar aquela carninha, aquela picanha com aquela gordurinha. Sem o agro não teremos a cevada, para tomar aquela cervejinha - quem toma cervejinha", alfinetou Michelle, que é evangélica e diz que não toma bebida alcóolica.
Pelo telão, Bolsonaro fez breve pronunciamento no ato e foi indagado pela esposa se já havia lavado a louça.