Levantamento DataFórum desta quinta-feira (25) revela que os novos escândalos envolvendo o nome da ex-primeira-dama foi o principal assunto na comunidade progressista.
Além dos depósitos suspeitos realizados por Mauro Cid, braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na conta de Michelle Bolsonaro, foi revelado, a partir de relatório da Polícia Federal, que investiga o caso, que o faz tudo usava apelidos para se referir a Michelle.
Segundo investigação da PF, eram dois os codinomes usados por Mauro Cid para se referir a Michelle Bolsonaro: "a dama quer cheques" e "PD". Cafonas e óbvios.
Os apelidos de Michelle Bolsonaro bombaram nas redes e a comunidade progressista soube aproveitar o caso para engajar na internet.
A extrema direita obteve 51% das menções no Twitter. A comunidade progressista, por sua vez, teve 33% das citações.
Foram analisados 178.371 tweets a partir das tags lulaoficial, @lulaoficial, jairbolsonaro, @jairbolsonaro, lula, bolsonaro, @ptbrasil, ptbrasil, @plnacional_, plnacional_
Extrema direita
Bolsonaro compartilhou uma peça de propaganda defendendo seu governo, e Lula foi criticado por gastos no cartão corporativo e por gastos em viagens internacionais.
O senador bolsonarista Sérgio Moro ficou indignado por ter sido confrontado por um jornalista, que lhe lembrou ao vivo que Lula é inocente.
Bolsonaristas comemoraram a descontextualização de uma publicação de Renan Filho, que teve um tweet contestado por internautas. Foi disseminada a informação de que haverá aumento de impostos, e influenciadores aproveitaram a indignação de Marina Silva para desgastar o governo Lula.
Progressistas
Mensagens vazadas do celular de Mauro Cid, citando Michelle Bolsonaro, tiveram grande repercussão no campo progressista. Foi noticiado que a Primeira-Dama fazia pedidos de saques e depósitos ao Tenente-Coronel.
O esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério dos Povos Indígenas gerou muita indignação, com protestos pela desfiguração da reforma administrativa promovida no Congresso Nacional.
Oposição de esquerda
Neste grupo, o governo Lula foi abertamente criticado, com destaque para a votação do arcabouço fiscal.
O embate em torno da exploração de petróleo no litoral amazônico e a postura da liderança do governo em relação à votação do Marco Temporal.