O pacote de joias sauditas que foi apreendido em outubro de 2021 junto à comitiva do então ministro de Minas e Energia de Jair Bolsonaro (PL), Bento Albuquerque, pela Receita Federal do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi reavaliado pela Polícia Federal. As joias de luxo outrora avaliadas em R$ 16,5 milhões foram identificadas por Albuquerque como um presente da monarquia da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro.
À época que o caso veio a público, no último mês de março, a imprensa atribuiu o valor R$ 16,5 milhões ao pacote baseada em informações oriundas de órgãos de fiscalização. Agora, após o caso esfriar diante da opinião pública, a PF reavaliou o conjunto de joias de luxo em pouco mais de R$ 5 milhões.
Te podría interesar
Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://benfeitoria.com/ato18 e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.
De acordo com o laudo da PF, o conjunto composto por anel, brinco e colar estão avaliados em R$ 4,1 milhões. Só o anel, que conta com 135 diamantes, está custando uma bagatela de R$ 151 mil, enquanto o par de brincos, que conta com quase 400 diamantes incolores, vale aproximadamente R$ 633 mil. O item que eleva o preço do conjunto é o colar que abriga mais de 2 mil diamantes: R$ 3,36 milhões.
Te podría interesar
A outra peça presente no pacote é um relógio feminino, também repleto de diamantes e avaliado em R$ 935 mil.
De acordo como laudo da PF, as joias são mesmo originais da marca Chopard, famosa no cenário da alta joalheria. Segundo a análise, o relógio teria sido forjado em ouro branco e enfeitado com diamantes de “qualidade superior” em “acabamento primoroso”.
A PF usou uma série de equipamentos como lupas, microscópios, entre outros, para realizar as análises física, química e mineralógica das joias. O laudo foi assinado por profissionais do Instituto Nacional de Criminalística.