Um acordo costurado pelo presidente da CPMI dos Atos Golpistas, deputado Arthur Maia (União-BA), resultou na convocação do general Gonçalves Dias, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nomeado por Lula em 1º de janeiro de 2023, e do diretor-adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha.
O requerimento da oposição pedindo a convocação dos dois nomes do governo Lula havia sido derrotado na última sessão da Câmara. No entanto, agindo em conluio com bolsonaristas, Maia havia prometido "pautar os requerimentos representados e o farei quantas vezes forem necessárias", insistindo na convocação pedido pela oposição.
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No acordo, a base governista aceitou a convocação de G. Dias e Cunha em troca do depoimento do coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército, que em mensagens trocadas com o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), garantiu a adesão da cúpula do Exército caso o golpe fosse desencadeado.
Os governistas, no entanto, deixaram fora do acordo a convocação de Flávio Dino, ministro da Justiça, um dos alvos preferenciais dos bolsonaristas.
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