O fato aconteceu em 2008, durante uma visita a Roma do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava então no seu segundo mandato.
Em encontro com o então primeiro-ministro Silvio Berlusconi, o presidente brasileiro segurou a gravata do italiano entre os dedos polegar e indicador, avaliando a qualidade da seda.
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A seguir, Lula olhou para Berlusconi e disse:
“Esse aqui tem a cara do Collor e do Maluf juntos!”. Berlusconi não entendeu e perguntou para o tradutor: “Che cosa ha detto?”.
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O carioca Sérgio Xavier Ferreira, que atuava como intérprete, amenizou a gozação de Lula: “O presidente elogiou muito sua gravata”, respondeu.
No dia seguinte, Berlusconi mandou uma caixa com 50 gravatas daquelas como presente para Lula.
A pequena história foi publicada em matéria sobre o trabalho dos tradutores na revista Época.