“Deltan pode trabalhar no gabinete do Moro. Terá uns seis meses de emprego até a cassação do colega”. A frase do ex-deputado Eduardo Cunha, preso e condenado pela Lava Jato, não é desprovida de sentido.
Tramita uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) movida pelo PL por suposta prática de Caixa 2 contra o ex-juiz Sergio Moro (União-PR), considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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De acordo com a Coluna do Estadão, adversários políticos apostam que Moro pode perder o mandato até o final deste ano por conta deste processo.
Selma Arruda
O caso, de acordo com o PL, é semelhante ao da ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado, em 2020, por gastos sem a devida contabilização, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Ex-juíza, ela ganhou o apelido “Moro de saias” pelo histórico de decisões em casos de corrupção em Mato Grosso.
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A decisão do TSE de cassar o mandato de Deltan Dallagnol nesta terça (16) foi vista pelos inimigos políticos do ex-juiz como uma sinalização de que o caso Moro terá o mesmo desfecho.