NOVO GOVERNO

Lula é aprovado por 57% dos brasileiros, revela pesquisa CNT

O levantamento também mostra expectativa positiva com a criação de empregos e melhorias na saúde e educação

Lula é aprovado por 57% dos brasileiros, revela pesquisa CNT.Créditos: Ricardo Stuckert
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Pesquisa realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostra que o início do terceiro governo Lula possui uma avaliação majoritariamente positiva. 

De acordo com o levantamento, 43% da população brasileira avalia como ótimo ou bom o governo Lula. Já 24,6% consideram a gestão federal ruim ou péssima. Do universo entrevistado, 40% não souberam responder ou não responderam.

Quando a mesma pesquisa foi feita com o início da gestão Bolsonaro (2019-22), a aprovação era de 39%. 

Avaliação pessoal de Lula 

A pesquisa também buscou saber a avaliação dos brasileiros quanto ao jeito do presidente Lula de governar. 

O desempenho do Lula à frente do governo federal é considerado bom ou ótimo para 57,4%. Já os que desaprovam somam 34,8%. Por sua vez, 7,8% não responderam ou não souberam responder. 


Melhor que o governo Bolsonaro? 

A pesquisa também quis saber dos entrevistados se consideram o governo Lula melhor, pior ou igual ao do ex-presidente Bolsonaro. 

Para 46,5% dos entrevistados o governo Lula está sendo melhor do que o de Jair Bolsonaro; para 26,7% está sendo pior, para 22% está sendo igual e 4,8% não responderam ou não souberam opinar. 


Geração de emprego e redução de impostos

Aos entrevistados também foi perguntado qual deve ser a prioridade do governo Lula. Para 33,4% deve ser a geração de empregos, seguido da redução de impostos (20,6%), redução da taxa de juros (16,8%), redução da inflação (12,4%), aumento dos salários (10,3%) e redução do dólar (2,9%). 

Também foi revelado por 58,9% dos entrevistados o preço dos alimentos tem aumentado, já para 22,2% tem ficado igual e para 17,9% tem diminuído. Não responderam ou não souberam opinar, 1%. 

Expectativa 

A pesquisa feita pela CNT também buscou saber entre os entrevista a expectativa futura em algumas áreas específicas.  

Para 45,1% dos entrevistados, a criação de empregos vai melhorar, para 21,4% piorar, e para 30,6% vai ficar igual. Não souberam responder ou não responderam somam 2,9%. 

Quando questionados sobre a melhoria da renda mensal, 50,2% responderam que vai ficar igual, para 36,1% vai aumentar e para 11,2% vai diminuir. Já 2,5% não responderam ou não souberam opinar. 

Sobre a saúde, 40,9% acreditam que vai melhorar, já para 38,3% vai ficar igual e para 18,3% vai piorar. Não respondeu ou não soube responder, somam 2,5%. 

A expectativa em torno da educação também é positiva: 43,1% acreditam que vai melhorar, para 36% vai ficar igual e para 18,6% vai piorar. Não responderam ou não souberam opinar, somam 2,3%. 

Gás de cozinha

O anúncio feito pela Petrobrás nesta terça-feira (16), de que a política de paridade de preços do petróleo chegou ao fim, deve ter sido recebida de maneira positiva para quase metade do universo dos entrevistados. 

Ao perguntar sobre a percepção do preço de gás de cozinha, 48,3% responderam que tem aumentado, para 38,1% tem ficado igual e para 10% tem diminuído. Não responderam ou não souberam opinar, 3,6%.  

Além disso, 77,7% dos entrevistados responderam que têm percebido aumento nos preços de alimentos e bebidas, seguido de saúde e cuidados pessoais (27%), habitação e moradia (23,5%), bens de consumo (21,8%), transporte (21,5%), despesas pessoais (18%), vestuário (8,3%), educação (6,5%) e comunicação (1,7%). 

Instados a responder se a economia vai melhorar ou piorar, os entrevistados se dividiram: para 32,1% vai melhorar, para 29,6% não vai melhorar, para 16,5% vai melhorar apenas em 2025, para 10,4% vai melhorar no 2º semestre de 2023, para 3,9% já melhorou e para 2,1% vai melhorar ainda no primeiro semestre de 2023. Não responderam ou não souberam responder, 5,8%. 


Avaliação do Sistema Único de Saúde 

O Sistema Único de Saúde (SUS), que também é de responsabilidade do governo federal sob a gestão do Ministério da Saúde, também foi avaliado. 

Do universo de entrevistado, 54% disseram não ter utilizado algum serviço de saúde nos últimos 6 meses, já 46% responderam positivamente. 

Quanto a qualidade do SUS: 50% avaliam como bom ou ótimo, já 29,2% o consideram regular, 11,3% classificaram como péssimo e 9,5% como ruim. 

Quando questionados sobre a imunização contra a Covid, 47,7% afirmaram já ter tomado a duas doses iniciais mais a de reforço, 26% tomaram as duas doses iniciais, as de reforço e a bivalente; 21,3% apenas as doses iniciais, e 4,8% não tomaram a vacina.    


 

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