De Lisboa - Em Portugal, após ser recebido com festa pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa na manhã deste sábado (22), Lula foi sucinto ao falar sobre o futuro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), depois da exoneração do general Gonçalves Dias, o G. Dias, que pediu afastamento após aparecer em imagens no Palácio do Planalto no dia 8 de Janeiro, durante os ataques terroristas dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).
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Após declaração conjunta com Rebelo, Lula concedeu rápida entrevista coletiva e foi direto ao ser indagado sobre a formação da CPI dos Atos Terroristas, a ser instalada no Congresso Nacional.
"Essas perguntas sobre o Brasil seria bom que fossem feitas a mim quando eu voltasse ao Brasil. Porque fazer uma viagem a Portugal, fazer acordos e discutir assuntos de interesse do mundo - e não só do nosso país - e depois ficar respondendo a perguntas sobre problemas internos do Brasil, não é muito justo para quem vai nos ouvir", disse Lula.
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"Eu vou decidir essas questões do GSI. CPI é por conta do Congresso Nacional e eles decidem a hora que decidirem fazer. O Presidente da República não vota no Congresso, no Senado, na Câmara. Os deputados decidem. E o GSI, que é de minha responsabilidade, quando eu voltar, vou tomar a decisão que achar mais importante para o Brasil", emendou o presidente.