CERCO SE FECHA

Além da PF após denúncia de Tacla Duran, Moro e Dallagnol se tornam alvos do governo Lula no caso PCC

Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous anunciou com exclusividade à Fórum que vai adotar medidas contra o senador e o deputado federal oriundos da Lava Jato; entenda

Órgão do governo Lula vai tomar medidas contra Moro e Dallagnol por fake news.Créditos: Agência Brasil/Reprodução
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O senador Sergio Moro (UB-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que serão investigados pela Polícia Federal após o advogado Rodrigo Tacla Duran, em depoimento à Justiça Federal, acusá-los de um esquema de extorsão na condução do processo que é alvo na operação Lava Jato, se tornaram alvo ainda, nesta segunda-feira (27), do governo Lula. 

Em entrevista ao Jornal da Fórum, da TV Fórum, Wadih Damous, secretário nacional do Consumidor, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, informou que vai acionar sua equipe para que sejam tomadas medidas contra Moro e Dallagnol por postagens em que tentam associar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Primeiro Comando da Capital (PCC). 

De maneira orquestrada, o ex-juiz e o ex-promotor fizeram publicações se aproveitando da operação da Polícia Federal contra o PCC, que desbaratou um plano de assassinato de autoridades, entre elas, supostamente, Moro, para vincular Lula e Dino à facção. Segundo eles, o fato de um dos suspeitos presos utilizar um e-mail com a palavra "lulalivre" e a visita que o ministro da Justiça fez recentemente ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, comprovariam a ligação do governo com os criminosos. 

"Não é só fake news. Fico indignado como esse sujeito [Dallagnol] foi procurador da República, ele é um delinquente. Espero que o ministro Flávio Dino tome as medidas penais cabíveis contra os dois", disse Wadih Damous. 

"Eu vou mandar ver isso no âmbito do direito do consumidor. Não basta a rede social colocar um aviso de que é fake news, tem que tirar do ar. Isso é crime. Vou sentar com minha equipe e ver o que é possível ser feito nesse sentido", prosseguiu. 

Assista ao comentário de Wadih Damous a partir de 1h, 11 minutos e 38 segundos do vídeo abaixo