Apenas nesta quarta-feira (8), mais de quatro ano depois do crime, o sargento reformado Ronnie Lessa, suspeito de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018, foi expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
O Conselho de Disciplina da PM fluminense levou todo esse tempo para resolver, finalmente, que a conduta do ex-sargento e ex-vizinho de ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi “execrável” e a decisão teria sido tomada “a bem da disciplina” da corporação.
Te podría interesar
“As aludidas condutas adotadas caracterizam desapreço ao serviço policial militar e aos camaradas de farda, maculando irreparavelmente a imagem da Corporação”, diz um trecho do boletim interno da polícia em que circula a decisão.
“O proceder reprovável adotado pelo militar estadual não coaduna com os preceitos basilares desta Instituição. Dessa forma, o comportamento apurado no Processo Administrativo Disciplinar ofende de maneira grave, a honradez e a credibilidade desta Instituição Bicentenária”, reforça mais adiante o documento.
Te podría interesar
O mandante do crime nunca foi apontado.
Outro processo
Ronnie Lessa foi condenado em outubro do ano passado pela acusação de comércio de arma de fogo por conta de 117 peças de fuzis apreendidas no dia de sua prisão, há três anos. A pena foi estabelecida em 13 anos e 6 meses de prisão.
Na decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), as “circunstâncias, motivos e consequências” do crime foram qualificadas como “extremamente” gravosas.
Com informações do Globo