Se você é bolsonarista e está arrancando os cabelos com a indicação de Flávio Dino para uma vaga no Supremo Tribunal Federal pelo presidente Lula (PT), então você precisa mesmo é assistir a este vídeo. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), uma figura histórica da direitona brasileira, além de um aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deu entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo e foi questionado sobre como votaria em relação à indicação do chefe da Justiça e Segurança Pública para a mais alta corte do Judiciário nacional, já que Caiado foi senador por oito anos.
“O Flávio Dino, eu convivi muito com ele... E você, por exemplo, pode não concordar com algumas posições dele, mas, agora... Em termos de conhecimento, em termos de cultura, tá certo? E de conteúdo... É um cidadão que tem estofo pra estar no Supremo, não tenha dúvida... Ele tem, mais do que tudo, essas credenciais... Gostar ou não gostar, é uma coisa, agora, você não pode desconhecer a inteligência das pessoas, isso não pode... Desmerecer a capacidade das pessoas, intelectual, a formação, a inteligência das pessoas, você não pode”, disse Caiado, sem titubear e sorridente.
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Dino na Suprema Corte
A indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino para uma vaga no Supremo Tribunal Federal enfureceu os bolsonarista do Congresso Nacional e gerou uma onda de mobilização para tentar barrar sua efetivação no cargo no Senado, onde o escolhido pelo presidente Lula (PT) terá que ser aprovado por maioria simples para poder vestir até os 70 anos de idade a toga mais poderosa da República.
Em linhas gerais, diz a experiência política que o petista não teria indicado o nome de Dino se não tivesse certeza de que tem votos suficientes para aprová-lo no posto, evitando assim um vexame e uma estrondosa derrota. No entanto, um vigoroso número de senadores contrários à indicação faz coro para que outros colegas da ala reacionária da Casa adiram ao veto e rejeitem Dino. A maior parte desses colegas, no entanto, evita assumir uma posição. Se fosse numa eleição comum, seria o que chamamos de “indecisos”.
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Veja o vídeo do governador Ronaldo Caiado: