Em entrevista ao programa Fórum Onze e Meia desta quarta-feira (6), o ministro de Relações Institucionais Alexandre Padilha afirmou que o governo mantém uma "agenda ofensiva" contra os super-ricos no Congresso Nacional.
O ministro, que lidera as negociações e arranjos de governabilidade do mandato de Lula, rejeitou as críticas de que o governo estaria sendo "brando" em seus projetos.
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O ministro citou a retomada dos programas sociais, o aumento do salário mínimo, a manutenção do bolsa família, o retorno do Mais Médicos e, em especial, a taxação dos super-ricos e a expansão da faixa de isenção do Imposto de Renda.
"A gente sabe qual é a composição do Congresso. O mesmo povo que elegeu o Lula elegeu o Congresso Nacional. Então é uma agenda política realista. A gente se apegou desde o início do ano a essa agenda. E nós vamos terminar o ano aprovando tudo aquilo que o governo colocou em sua agenda para aprovação", disse Padilha ao Onze e Meia.
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"Conseguimos aprovar a taxação dos super-ricos, offshores. Conseguimos reconstituir o comitê de arrecadação, o CARF", disse Padilha"Recriamos todos os programas sociais", disse.
Enquanto diversas vozes à esquerda do governo e no próprio PT - como Lindbergh Farias - questionam uma possível capitulação do governo, em especial na área econômica, Padilha afirma que a gestão Lula mantém uma "agenda ofensiva", mas "realista".
"A gente tem uma agenda política, que é uma agenda política realista, porque ela compreende a composição do Congresso. Abraçar uma agenda política que é ofensiva, que de fato faz aquilo que Lula prometeu na campanha", refletiu Padilha.
Confira a entrevista completa de Padilha ao Onze e Meia: