8 DE JANEIRO

Atos democráticos: Moraes discursa e governadores da oposição fogem do 8/1

O evento, que está sendo chamado de Democracia Restaurada, será realizado no Salão Negro do Congresso Nacional

Lula, ministros do STF e parlamentares em visita às sedes dos Três Poderes depredados no 8 de Janeiro.Créditos: Ricardo Stuckert
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O ato pela democracia anunciado por Lula para acontecer no dia 8 de janeiro, um ano após a depredação promovida por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para tentar um golpe de Estado, já tem local e parte da programação definida.

Além de Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Luís Roberto Barroso, presidentes do três poderes, Alexandre de Moraes, que comanda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve discursar no evento que acontecerá no  Salão Negro do Congresso Nacional.

O evento, que está sendo chamado de Democracia Restaurada, deve ter cerca de uma hora de duração e contará com a apresentação de um vídeo com imagens dos ataques às sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso e Palácio do Planalto.

Por outro lado, governadores alinhados ao bolsonarismo buscam arrumar desculpas para fugirem do ato.

Ex-ministro de Bolsonaro e governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) já comunicou que não estará presente, pois só deve voltar um dia depois da viagem de férias para a Europa. O vice, Felício Ramuth (PSD), informou que estará na China e também não deve comparecer.

Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado bolsonarista André do Prado (PL) ainda não confirmou se irá como governador em exercício.

Ibaneis Rocha (MDB), que chegou a ser afastado do cargo durante as investigações, também não vai comparecer pois estará curtindo férias em Miami, nos Estados Unidos, até 15 de janeiro.

Ronaldo Caiado (União), de Goiás, estará em viagem de férias e não irá.

Um dos mais próximos a Bolsonaro, o catarinense Jorginho Mello (PL) diz que não houve convite formal e, por isso, não se posicionou. Ratinho Junior (PSD) também informou que não recebeu convite formal.

Envolto em denúncias de corrupção, Cláudio Castro (PL), do Rio, marcou reunião com o secretariado para o dia 8 e ainda não definiciu se estará em Brasília. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também não definiu se irá.