Enquanto o ultradireitista Javier Milei busca anular o Congresso para instalar uma espécie de Ditadura fascista neoliberal na Argentina com sua Ley Omnibus, Lula já definiu como deve lidar com o falastrão presidente argentino, que tem estreitas relações com o clã Bolsonaro.
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Diante da incógnita no país vizinho, Lula definiu usar sua melhor característica política para se relacionar com o governo Milei: o pragmatismo.
Terceiro maior parceiro comercial do Brasil, a Argentina é vista com extrema importância por Lula. No entanto, o brasileiro já teria definido manter uma certa distância do governo Milei, recorrendo à diplomacia nas tratativas com o país vizinho.
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Lula, no entanto, não deve mudar os rumos da atuação em prol da Argentina como vinha fazendo durante o governo Alberto Fernandez, em especial na renegociação da dívida bilionária deixada por Maurício Macri junto ao Fundo Monetário Internacional.
O governo brasileiro seguirá colaborando com a gestão Milei, se ele quiser, para saldar a dívida junto ao FMI.
Lula também não deve opinar sobre as medidas autoritárias tomadas por Milei, consideradas pelo brasileiro como assunto interno.
O presidente só deve reagir, caso Milei retome as provocações feitas durante a campanha, quando chegou a dizer que cortaria relações com comunistas, citando como exemplo China e Brasil.
Antes mesmo da posse, o ultradireitista argentino já foi alertado por Alberto Fernandez sobre como Lula lidaria com a transição e ouviu do ex-presidente uma frase que colocou fim nos ataques ao brasileiro.
“Se você acha que Lula é um comunista, é porque não o conhece”, disse Fernandez no primeiro encontro com Milei após o resultado das eleições, segundo consta em telegrama enviado pelo embaixador brasileiro na Argentina, Julio Glinternick Bitelli.