ECONOMIA

"Lula da sorte": Preços dos alimentos registram queda no ano pela primeira vez desde 2017

É a segunda vez que Lula reverte um quadro de alta histórica dos preços dos alimentos - a primeira foi no primeiro mandato, pós FHC. Índice impacta principalmente no consumo das famílias mais pobres.

Lula na gravação da mensagem de Natal.Créditos: Ricardo Stuckert
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Enquanto a mídia liberal e representantes da direita bolsonarista distorcem dados para atacar a política econômica, Lula levou o Brasil mais um feito que não se via praticamente desde o golpe contra Dilma Rousseff (PT), em 2016.

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Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram uma queda de 2,4%, em média, dos preços dos alimentos - situação que não se via desde 2017.

Esta é a segunda vez que o "Lula da sorte" - meme que viralizou nas redes após analistas da mídia liberal classficarem como "sorte" os números da economia sob a gestão do petista - reverteu um quadro de aumento progressivo de preços dos alimentos.

Em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o INPC registrou alta recorde de 23,26%. Após reduzir gradativamente, o índice teve queda de 0,22% em 2006, no último ano do primeiro mandato de Lula.

Com Bolsonaro, o aumento dos preços dos alimentos chegou a 18,88 em 2020. No ano passado, o INPC foi de 13,08%, antes de Lula voltar a colocar o índice em queda.

Picanha na mesa

A promessa de Lula de colocar a picanha de volta ao churrasco dos brasileiros foi cumprida com êxito. Segundo o IBGE, a maior retração de preços se deu justamente nas carnes, que ficaram 9,4% mais baratas que no ano passado. Aves e ovos tiveram redução de 6,8%.

No ano, o INPC ficou em 3,1% até novembro, menor valor desde 2017, impactando sobretudo no consumo das famílias mais pobres, onde a alimentação tem maior peso no orçamento.