O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) virou alvo de uma investigação da Polícia Federal após seu irmão ser pego com mais de R$ 100 mil em casa.
Segundo a PF, Vinicius Sarciá Rocha, irmão de criação do bolsonarista que governa o Rio de Janeiro, era parte de um esquema de fraudes em programas assistenciais do estado.
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Sarciá é muito próximo de Castro, o que fez com que os investigadores solicitassem a quebra dos sigilos telemático, fiscal e bancário do governador fluminense.
Mas antes do escândalo, Castro dava um show no Rio de Janeiro. O político, que tem um passado de cantor evangélico, deu uma palhinha no Palácio da Guanabara durante uma missa que ocorria no local.
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Castro está na mira da PF por acusações de fraudes em licitações e contratos sociais entre 2017 e 2020. Ele se tornou o sétimo governador fluminense a ser investigado por corrupção desde a redemocratização, se somando a Moreira Franco, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral, Pezão e Wilson Witzel.
O governador emitiu nota afirmando que "não há nada contra ele". “A operação deflagrada nesta quarta-feira não traz nenhum novo elemento à investigação que já transcorre desde 2019. Só o fato de haver medidas cautelares, quatro anos depois, reforça o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestada judicialmente. Por fim, o governador reitera a confiança plena na justiça brasileira", afirmou em nota.