SUCESSÃO

Uol diz que Cappelli é favorito para Justiça, mas que “não é próximo a Lula, nem da esquerda”

Secretário-executivo da pasta foi presidente da UNE, candidato pelo PCdoB, interventor federal no DF nomeado por Lula na crise golpista, chefe do GSI e homem forte de Dino no MA

Créditos: Reprodução / Divulgação redes sociais
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O portal Uol publicou uma reportagem nesta quinta-feira (14) traçando possíveis cenários para o futuro do Ministério da Justiça e Segurança Pública após a chancela do Senado à indicação de Flávio Dino, até então chefe da pasta, para o Supremo Tribunal Federal. No texto, o autor cogita nomes e fala do potencial de cada “candidato” ao posto.

Após citar o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski e a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann, como nomes descartados, a matéria menciona a ministra do Orçamento, Simone Tebet, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o secretário-executivo do próprio MJSP, Ricardo Cappelli, como os mais prováveis sucessores de Dino.

No entanto, ao falar de Cappelli, o Uol lista como pontos negativos “o fato de ele não ser próximo de Lula nem da esquerda”. Pois é, a informação parece não ter qualquer contato com a realidade.

Trecho da reportagem do Uol em que Cappelli é descrito com não próximo a Lula e à esquerda

Ricardo Cappelli é jornalista e quadro graúdo de longa data na esquerda brasileira. Foi presidente da União Nacional dos Estudante (UNE), candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social no Ministério do Esporte no primeiro mandado do presidente Lula (2003-2006), secretário de Comunicação do Maranhão durante o governo de Flávio Dino (o que o fez tornar-se homem de sua confiança), além de secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ministro-chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e interventor federal na área de Segurança Pública do Distrito Federal após os atos golpistas do 8 de janeiro, nomeado diretamente por escolha de Lula.

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