Nesta quarta-feira (29), o relator da CPI dos Atos Antidemocráticos realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Hermeto (MDB), apresentou o seu relatório após mais de seis meses de comissão.
O documento surpreende por isentar Anderson Torres, que era secretário de segurança pública do DF durante o 8 de janeiro e tinha até uma minuta de golpe de estado em sua casa.
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Além disso, o relator também deseja indiciar o general Gonçalves Dias, recém-empossado como ministro do Gabinete de Segurança Institucional que esteve no Palácio do Planalto.
Bolsonaro e o alto escalão da Polícia Militar do DF, além de figuras do GSI, como General Heleno, também passaram batidos pelo relatório de Hermeto.
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Vale ressaltar que o relator é PM da reserva. Ele afirmou que inocentou os policiais militares presos pelos atos do 8 de janeiro porque foram “vítimas de falta de informação”.
Além disso, o parlamentar utilizou o relatório para pedir aumento salarial para a Polícia Militar do Distrito Federal e equiparação de salários da polícia civil do DF à Polícia Federal. Não é brincadeira.
A oposição tenta trabalhar para alterar o relatório de Hermeto e indiciar outras figuras do bolsonarismo para responsabilizar personagens óbvios pela participação no 8 de janeiro. Outros parlamentares de extrema-direita tentam piorar ainda mais o relatório.
A tentativa de obstrução se transformou em gritaria: