Oito pessoas foram detidas pela Polícia Militar a caminho do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, na noite de Natal, um dia depois da tentativa de atentado à bomba em um caminhão de combustível.
Todas foram soltas no mesmo dia, apesar das armas brancas apreendidas e do clima de tensão na capital federal.
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Pelo menos uma delas foi flagrada em vídeo invadindo o STF duas semanas depois. O sujeito se chama Diego Ventura, liderança de um grupo de extrema direita presente no acampamento do Quartel-General do Exército em Brasília.
"Missão cumprida"
Ele foi identificado em vídeos pelo UOL do lado de fora do Supremo, chutando grades de contenção logo antes do início da invasão e, logo depois, dentro do prédio depredado, comemorando o que ele chamou de "missão cumprida".
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Ao seu lado estava Ana Priscila Azevedo, que vinha divulgando áudios e vídeos em que pregava a tomada dos três Poderes no dia 8. Ela está presa desde 10 de janeiro.
Ventura aparece em seu perfil vestindo uniforme do 56º Batalhão de Infantaria do Rio. Seu nome já constou em lista de seleção para serviços de manutenção da unidade militar, mas o Exército não confirmou se tem vínculo com ele.
Ventura faz convocações desde 2021, para manifestações bolsonaristas, grande parte de cunho golpista.
"Você [ministro Alexandre de Moraes] dobrou a aposta, e o povo vai cobrir. Vamos parar tudo", disse em vídeo de 20 de novembro de 2022, gravado no QG de Brasília, convocando para bloqueio de rodovias pelo país.
Com informações do UOL