O deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP), que realizou os ataques misóginos contra a jornalista Vera Magalhães, é alvo de oito processos de cassação que foram protocolados no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Os processos foram protocolados pelos seguintes parlamentares: Emídio Souza (PT), Paulo Fiorillo (PT), Marcia Lia (PT); Leci Brandão (PCdoB) e Isa Penna (PCdoB); Patrícia Bezerra (PSDB); Mônica Seixas (PSOL); Luiz Fernando (PT); Vinicius Camarinha (PSDB); e Carla Morando (PSDB).
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A partir do protocolamento dos processos, os pedidos seguem para autuação da Secretaria Geral Parlamentar e, posteriormente, encaminhados para os membros do conselho, que comunica o representado para que possa produzir uma defesa prévia.
Caso os processos sejam aceitos pelo Conselho de Ética e Garcia condenado, as penalidades podem ser: advertência, censura verbal ou escrita, perda temporária do mandato ou perda em definitivo do mandato.
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Violência política
Desde que a eleição 2022 iniciou, o tom agressivo contra jornalistas mulheres piorou muito e isso é incentivado pelo candidato dos quadrúpedes, Jair Bolsonaro (PL) que, no debate entre os presidenciáveis da Bandeirantes desferiu uma série de ataques machistas contra a jornalista Vera Magalhães que, desde então, se tornou o alvo preferencial da extrema direita brasileira.
Na noite desta terça-feira (13) a jornalista voltou a ser atacada por um bolsonarista após o término do debate entre os candidatos ao governo do estado do estado de São Paulo na TV Cultura. O deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP), que estava acompanhando o candidato Tarcísio Freitas (Republicanos), partiu pra cima da jornalista.
A jornalista se manifestou em suas redes. "Esse tipo de postura vinda de um parlamentar é inaceitável, intolerável na democracia. Não será um truculento, nem dois, que irão me intimidar a continuar fazendo meu trabalho. O deputado tem o meu contrato, porque o requereu. Mente reiteradamente. Agride mulher. Não vai me calar".